René-Charles ganha 70 mil dólares a jogar poker e revela a sua canção preferida de Céline Dion

René-Charles tem seguido os passos do pai no que ao jogo e às apostas diz respeito. Na semana passada o filho de Céline Dion participou no evento principal da World Series of Poker (WSOP) em Las Vegas e conseguiu surpreender.

Após vários dias de competição, René-Charles ficou em 123º lugar, de um total de 9.735 participantes, e ganhou 70 mil dólares.

Durante uma pausa no 5º dia de competição, René-Charles foi entrevistado por Craig Tapscott do website PokerOrg:

Conte-me sobre quando foi apresentado ao póquer.

Jogo póquer desde que me lembro. Crescendo, sabes, com o meu pai, ele era tão apaixonado pelo póquer que me apresentou o jogo e eu também me apaixonei. Portanto, algumas das minhas primeiras memórias têm a ver com cartas.

Jogava em casa com o seu pai ou com a família?

Bem, obviamente, antes dos 21 anos, não podia jogar noutro lugar. Então, recebíamos alguns amigos e fazíamos um pequeno torneio de sit-and-go ou algo do género. Eu e o meu pai jogávamos mano a mano à noite. Era muito divertido. Todos apostávamos 20 dólares e o vencedor levava tudo.

O que acha que o seu pai adorava no jogo?

Provavelmente a parte estratégica, o mesmo motivo pelo qual adoro. Muito disso, sabe, tem a ver com sorte também. É sempre bom ter sorte no póquer, mas, a longo prazo, o melhor jogador vai ganhar. E essa é a parte mais gira do póquer. Não é como o xadrez, em que se é sempre ultrapassado pelo melhor adversário. Qualquer um pode ganhar o Evento Principal. Não precisa de ser um bom jogador de poker, nem mesmo no mano a mano, qualquer um pode ganhar. Mas, com o tempo, o melhor jogador vai ganhar.

Qual é a emoção de estar tão longe no Evento Principal?

Nunca tinha chegado tão longe antes, por isso não percebi como é lento e muito rápido ao mesmo tempo. É o quê, Dia 5 agora? Não parece. Parece que tudo está a acontecer tão rápido, mas tão devagar. Está a começar a parecer real com apenas 300 e tal jogadores restantes em campo. É realmente emocionante.

Como é o seu dia a dia?

Cresci a jogar golfe, ganhei uma bolsa de golfe para a faculdade. Tento jogar todos os dias que posso. E, na verdade, no final deste mês, dia 28, estou a disputar o campeonato estadual amador.

E quanto à música?

Eu adoro música. Cresci com a música. Ouço todos os dias e adoro fazer música. Comecei a fazer música quando tinha uns 15, 16 anos. Lancei o meu primeiro EP aos 18. Está na Apple Music, Casino 5. Espreitem. Ainda hoje componho e gravo. Não é como se eu fosse sair em digressão nem nada, mas adoro fazê-lo.

Qual é o seu principal foco na vida? O que mais gosta de fazer?

Trabalho para a minha mãe como uma espécie de braço direito, sempre ao lado dela, para tudo o que ela precisa, especialmente quando estamos em digressão ou fora da cidade. Sou muito abençoado por isso me dar muito tempo livre para fazer coisas deste género, estar no Dia 5 no Main Event e jogar muito golfe.

Acompanha o póquer quando não está no Main Event?

Ah, sim. Estou a ver na TV e as minhas mãos estão a suar, e é diferente de tudo. Não há nada como o Main Event. É um sonho. E mesmo chegar ao Dia 5 e, graças a Deus, ao Dia 6 amanhã, é realmente um sonho tornado realidade.

Numa outra entrevista, foi perguntado a René-Charles qual a música da sua mãe que ele mais gosta. A resposta: “I Drove All Night”. Veja aqui.

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