Maman Dion foi ontem a enterrar: o último adeus à mãe de Céline Dion

Thérèse Dion foi ontem a enterrar, mais de um mês depois do seu falecimento a 17 de janeiro.

A celebração que inicialmente era aberta ao público acabou por se realizar em privado, apenas com a família e os amigos mais próximos.

Os filhos da Maman Dion começaram a reunir-se por volta das 9 da manhã e Céline Dion chegou um pouco depois, eram 10h e entrou por uma porta lateral, longe das câmaras. René-Charles e os gémeos chegaram eram 14h.

À entrada do complexo funerário de Laval, as duas condecorações que foram entregues a Thérèse Tanguay Dion estavam expostas: a medalha do governador geral do Canadá recebida em 2015 pelo seu trabalho benévolo ao serviço das crianças e uma medalha da Assembleia Nacional do Québec recebida o ano passado pela sua ajuda na educação de jovens desfavorecidos através da sua Fundação.

Todos os presentes receberam também à entrada uma pequena carta com a letra de duas canções. A primeira, Quand, escrita por Claudette Dion et Luc De Larochellière e Ce n’était qu’un rêve, escrita por Thérèse Tanguay ela mesma e pelo seu filho Jacques.

Várias pessoas do mundo artístico do Québec estiveram presentes, incluindo Sonia Benezra, Josélito Michaud, Pierre Karl Péladeau, Pierre Marchand, Scott Price, Lise Dion, Stéphane Laporte, Julie Snyder, France Lauzière e Jean-Marie Lapointe.

Estes foram alguns dos testemunhos dados sobre a Maman Dion:

“Eu sempre admirei a sua autenticidade. Ela tinha belos valores e guardou-os até ao fim” – Sonia Benezra

“René [Angélil] tinha um respeito imenso por ela. Ela marcou o Québec. Ela não era uma maman como as outras” – Michel Bergeron

“Ela tinha a energia de três meninas de 30 anos. Ela teve uma bela visão. Ela era inspiradora” – Denise Robert

“O Québec não seria o que é hoje se não tivesse tido as Maman Dion” – Pierre Karl Péladeau

“Ela era uma grande mulher, uma força tranquila. Ela representada a matriarca quebequense” – France Lauzière